segunda-feira, 5 de abril de 2010

Subida ao Monte Ávila

Estou sem motivação para escrever. A razão está no Brasil. De qualquer forma, depois de quase duas semanas sem postar nada, vou publicar a parte mais bonita da viagem nos próximos posts. Além disso, pediram-me mais fotos, sendo assim, irei valorizar mais esse meio de comunicação. Logo quando cheguei em Caracas postei algumas fotos e um pequeno texto sobre o Monte Ávila. Buenas, agora fui até ele! Por conta do meu pé esse "passeio" tardou, mas aconteceu. Fui com mais três amigos. Um é brasileiro (Valdenésio), outro colombiano (Manuel) e um belga (Sérgio). A entrada custa Bsf 35 (R$ 10), por conta do teleférico. São mais de 2 mil metros de altura, logo, faz frio lá em cima. A vista é linda e cada centavo valeu à pena. Sair da Venezuela sem ir ao topo do Monte Ávila é um péssimo acontecimento. De resto as fotos falam por si mesmas. Qualquer dúvida perguntem que tentarei responder.


























Campanha do governo para poupar energia

Essa é apenas para registrar a arte de campanha do governo federal de racionamento de energia elétrica. Aqui em Caracas, por exemplo, os orgãos do governo fecham todos às 13h por conta disso. Mas, com as residências, é normal o uso de energia. Por outro lado, nas demais cidades do país há racionamento para todos. A direita responsabiliza a crise energética do país ao empréstimo da mesma para paises vizinhos. Confesso que o tempo em que estou aqui é insuficiente para precisar as razões, todavia, os argumentos da direita não tem fundamento, pois a Venezuela está ajudando apenas Cuba.

A maravilhosa comida peruana

No dia 28/03 fui à uma feira de comida peruana que acontece todo domingo na estação de metro Colegio de Ingenieros em Caracas. A comida é muito boa, nunca havia experimentado. Nas fotos tem algumas coisas, inclusive o nome dos pratos. Para mim é uma pena que não poderei ir de novo, pois volto antes do próximo domingo (11/04).


sábado, 27 de março de 2010

Rodoviária maracucha

Esta é a rodoviária de Maracaibo. É o caos! Se encontra de tudo dentro. Desde banquinhas de mercadorias chinesas à venda de passagens - na frente das próprias companhias de ônibus - no mercado ilegal.
Postei somente duas fotos. Uma mostra os ônibus das viagens intermunicipais do estado de Zulia e outra com um dos terminais de chegada e partida.

Onde fiquei em Maracaibo

Esse post é de registro do lugar que fiquei, que se localiza num bairro da periferia da cidade. Nas fotografias mostro o tanque de água dentro do apartamento, um lagarto que tem aos montes na cidade, um dos prédios do conjunto habitacional que me hospedei e o conjunto comercial que comprava comida, utilizava a internet e que até cortei o cabelo.


O 10º inferno de Dante chamado Maracaibo

Durante uma semana (de 21/03 à 28/03) fiquei na cidade de Maracaibo, que está no estado de Zulia, o mais rico do país e muito próximo da Colômbia. Os maracuchos são considerados os mais piadistas da Venezuela, que, pelo que conheci até agora, é verdade. Eles "tiram onda" da cara de qualquer um a todo instante.
De qualquer forma, o que chamou a atenção mesmo foram outras coisas. A primeira delas o calor. Entre 11h e 15h não se vê uma viva alma na rua por conta das altas temperaturas. Posso dizer que foi o 10º inferno esquecido por Dante Alighieri e sua obra "A Divina Comédia". Média de temperatura de 45°C.
A outra coisa diz respeito a algo que existe em todo o país, menos na capital Caracas, que é o racionamento de água e luz. Aqui há uma forte crise energética, por conta disso, cada Estado tem sua forma de solucionar o problema. No caso de Zulia, água apenas uma hora por dia, e, fica por conta das pessoas encontrar saídas de como a armazenar. Normalmente as pessoas tem tanques d'água dentro dos apartamentos, e, alguns, possuem também caixas d'água do lado de fora. Ao longo do dia, então, tem que utilizar a água de forma inteligente. Se aprende, por exemplo, como gastamos água com descarga, tomar banho, lavar louça ou mesmo as mãos. Assim, se descobre outra maneira de olhar para o consumo dessa riqueza natural de tamanha importância. E, naturalmente, se percebe o quanto a desperdiçamos no Brasil.
Bom, a outra coisa é o racionamento de luz. Todos, duas horas por dia - conforme o rodízio -, ficam sem luz. Cada semana um determinado bairro da cidade tem duas horas específicas do dia para ficar no escuro. O grande problema é que o calor toma conta, pois ficam sem ventilador e ar condicionado. Além disso, como há motores elétricos nos tanques e caixas d'água, também acabam sem água. De minha parte valeu a experiência.
Fora isso, a cidade é muito bonita. Costeada pelo lago que é considerado o maior do mundo, ela mistura arquitetura antiga no centro da cidade, com prédios mais modernos. Todavia, o que predomina são os conjuntos habitacionais populares e casas. Nas fotos registrei as casas do centro histórico; a ponte que atravessa o Lago Maracaibo; a cidade vista da ponte; o mercado popular chamado "Las Pulgas"; um prédio da PDVSA; a visão da cidade da estação de metro "Libertador"; e uma favela.








sexta-feira, 26 de março de 2010

O sistema nervoso central financeiro da Venezuela

Ontem (25/03), fui com amigos na cidade chamada Lagunillas. Nela só vivem funcionários da PDVSA e fica na parte ocidental do Lago de Maracaibo (que é considerado o maior do mundo). É lá a maior concentração de petróleo do país. Por conta disso, o estado de Zulia é o mais rico da Venezuela. O ruim, para Hugo Chávez, é que o governo está nas mãos da direita.

As imagens do Lago são impressionantes. Cada torre ou balancin (não sei como chama em português) é um poço de petróleo. Já tem 80 anos desde a descoberta da primeira fonte no local, e dizem que ainda tem muito mais para ser descoberto.

Entretanto, por conta da alta extração de petróleo, o terreno em que se localiza a cidade cedeu bastante e está em nível mais abaixo que o lago. Com isso, tiveram que fazer um muro de contensão. Nas fotos registrei o lago, as torres e balancin, os reservatórios de petróleo e, uma refinaria que fica em outra cidade, chamada de San Francisco Del Bajo Grande, que fica na grande Maracaibo. Entretanto, infelizmente, acredito que não tem como mensurar o quão gigantesco é cada uma dessas coisas.



Abaixo está o muro. O lado esquerdo é mais baixo que o direito.





As duas fotos abaixo são da refinaria Bajo Grande.