Aqui em Maracaibo tive oportunidade de participar, essa semana, de duas atividades sindicais por conta da minha pesquisa. Uma delas se tratou da fundação do sindicato dos servidores da área da saúde de toda região metropolitana. Os trabalhadores começaram lendo a parte da constituição que trata sobre os sindicatos. Depois, leram a proposta de estatuto inteira, o que foi muito cansativo. Em comparação com o Brasil, o que pude perceber foi a disposição e capacidade de falar sobre conjuntura de todos. De qualquer forma, eles, ao mesmo tempo, são pouco experientes em como conduzir e organizar uma reunião.
A outra atividade foi de uma tendência sindical chamada CTR, que faz parte da UNETE (a nova Central Sindical de esquerda da Venezuela). Eles, em um auditório do Hotel del Lago, que é estatal, concederam uma coletiva de imprensa para declarar apoio ao governo Chávez por reativar 35 fábricas na zona industrial da cidade de San Francisco - que fica na Grande Maracaibo -, fechadas pelo capital privado. Segundo eles, isso irá proporcionar algo perto de 60 mil empregos, e, além disso, oferecer à população produtos de qualidade com valores mais acessíveis. O que me chamou a atenção foram as palavras de ordem, como: U! U! U-NE-TE! U! U! U-NE-TE!
E, também, que todos eles batiam muitas palmas a cada ideia dita por um ou uma dos/das dirigentes.
quarta-feira, 24 de março de 2010
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